- Back to Home »
- Fic#1 »
- Fanfic #01 Mestre e Espada - Parte 2
Postado Por: Ms. Lincoln
segunda-feira, 19 de março de 2012
Meu pai sorria com uma expressão
marota.
Ele deu um passo para trás e
tomou sua pose de luta. Fiz o mesmo.
E iniciou-se o duelo.
Com um golpe perfeito meu pai
conseguiu que eu perdesse o equilíbrio e tombasse para trás, caindo sob uma
pilha de livros.
Recuperei-me rapidamente e o
ataquei.
Ele defendeu.
Furiosa, segurei a espada com
as duas mãos acima da cabeça e desferi um golpe mortal.
De forma inacreditável, meu
pai conseguiu se defender, segurando com a mão direita o cabo da espada, e com
a esquerda a lâmina, fazendo com que minha espada atingisse a dele no meio.
Ele estava plenamente calmo, e
sorria com a minha raiva.
-Se quiser me vencer, terá de
usar mais a inteligência do que a força bruta. – disse.
Levantei-me novamente após ele
empurrar-me junto a espada em direção a parede.
Tomei minha pose de duelo e
pensei.
Não havia como vencer meu pai
usando somente a força, ou golpes brutos. Eu devia atacá-lo usando uma lógica,
algum plano. Eu teria de bolar uma estratégia para enganá-lo.
Foi então que tive uma idéia.
Ergui minha espada com o mesmo
movimento que eu fizera anteriormente, levantando minha espada sob minha cabeça
e a segurando com as duas mãos. Meu pai sorriu vitorioso e se preparou para
defender meu ataque.
O que ele não esperava era que
meu ataque não o tinha como mira, e sim a mesa a seu lado, onde a acertei bem
no canto, fazendo-a tornar-se uma catapulta para um peso de chumbo que havia na
outra extremidade.
O peso atingiu meu pai de
surpresa, que acabou se desequilibrando e caindo sob uma estante de papéis.
Sua espada sumiu no meio de
tanto entulho.
Aproveitando a chance, apontei
minha espada para sua garganta, enfim vencendo a luta.
-Ora, ora. Golpe de sorte. –
disse ele. – Você venceu.
-Hum, se eu venci, então não
est....
-Ainda está de castigo.
-Humpf,
E assim terminara a última
luta entre Arturo e eu. O problema era que eu ainda não sabia disso.
Depois do breve duelo,
ajudei-o a arrumar a sala, depois fomos dormir.
Pela manhã, tentei fugir
novamente, mas desta vez meu pai estava atento e não permitiu, barrando-me de
surpresa na porta.
-Aonde pensa que vai? –
dissera ele sorrindo. – Arrume-se, vamos dar uma volta. Quero lhe mostra uma
coisa.
Eu não tive necessariamente de
me trocar, afinal já estava vestida para duelar com Pablo, na praça.
Pablo é meu melhor amigo.
Como eu já estava pronta,
esperei por meu pai lá fora. Alguns minutos depois ele saiu e buscou dois
cavalos. O meu era o branco. Lancelot, eu o chavama.
-Onde vamos? – perguntei.
-Você verá.
Cavalgamos pelo que me
pareceu, por mais ou menos uns vinte minutos, até que paramos em frente a um
velho galpão.
Olhei por todo o lugar.
Parecia que estávamos no meio do nada.
-Venha, vamos entrar.
Ao entrar no galpão que me
parecia abandonado, vi que ali dentro, do mesmo modo que lá fora, não havia
nada. Bom, tinha alguns tipos de obstáculos, e uns bonecos do tamanho de um
homem forte. Neles haviam vários riscos, como se adagas ou facas o tivessem
riscado.
-Que lugar é esse? –
perguntei, curiosa.
CONTINUA...